Chega-se a Jeru, o “zênite
do mundo,” e descobre-se que é
recomendável tomar cuidado
antes de tocar inimigos potenciais e que nada é
mais perigoso do que a burrice.
Ter o corpo lançado
ao espaço pode causar uma
sensação de déjà
vu, e aquele que se mostrou um herói
de valor pode ser também um magnífico
canalha.
Na reunião
da ESCADA, as superpotências se enfrentam
como se num tabuleiro de xadrez. A francófona
sociedade venusiana disputa a hegemonia do Sistema Solar com a russófona
comunidade joviana, ambas visando o controle da teutófona
monarquia parlamentarista marciana, em cujo planeta já
se estendeu uma guerra “grande o bastante
para destruir planetas inteiros”!
Em volta do planeta
Terra, o gancho celeste se configura como trampolim para o universo, e quem se
propõe a salvar o mundo
pode não ser capaz de
salvar a si mesmo.
Uma guerreira
marciana não admitirá
riscos à sua jovem rainha,
mas aprenderá que certos
inimigos dominam as técnicas do combate
em gravidade zero, e o que parece um simples golpe pode ser uma destruidora
onda de choque que saltita dentro do corpo.
E descobre-se que
nenhum romance resiste a cem anos de isolamento.
Por Sérgio Nova e Carfrangs.
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