sábado, 17 de outubro de 2015

Gunnm - Arma-Sonho - Volume 1.01 - Anjo Enferrujado


Chega aos Quadrinhos Inglórios a obra imortal de Yukito KishiroGunnm - Arma-sonho, simplesmente um dos melhores trabalhos de quadrinhos de todos os tempos.
Num futuro pós-apocalíptico, entre máquinas e monstros (e máquinas monstruosas), começa a história duma ciborgue enigmática, de aparência inofensiva mas carregando um conhecimento bélico assustador: o Panzer Kunst!

Num ambiente confuso, sombreado por uma cidade suspensa que ninguém sabe do que exatamente se trata, existe uma sociedade sem lei e sem história, na qual se desenvolverá uma trama plena de referências mitológicas, filosóficas, históricas, roqueiras e literárias, e personagens fortes apresentadas numa narrativa única.

Para este projeto estamos utilizando arquivos digitais de primeiríssima qualidade, e pretendemos apresentar inclusive episódios inéditos que existem apenas no original japonês (Não! Nem mesmo as versões americanas as têm.). Tudo com uma tradução cuidadosa e realizadas com o trabalho editorial de Carfrangs.

Lembrando que isto é um mangá, a leitura se dá da direita para a esquerda.
 Sergio Nova
Traduçao e Adaptação: Sergio Nova
Edição e Diagramação: Carfrangs

13 comentários:

  1. Parece bom, baixando pra conferir; valeu pela novidade!!!!

    ResponderExcluir
  2. Opa... As referências são ótimas... Vamos nessa!!!

    ResponderExcluir
  3. Vocês vão postar todos os volumes desta série? por favor digam que sim, agradeço desde já.

    ResponderExcluir
  4. É como diz o texto de apresentação. Pretendemos fazer até o que não saiu no ocidente.

    ResponderExcluir
  5. É isso aí, já estou com a tradução do volume n.o 2 e no começo de novembro dever aportar aqui...

    ResponderExcluir
  6. Valeu! estarei no aguardo, até lá tudo de bom pra vocês!

    ResponderExcluir
  7. Terminei a leitura, Sérgio. Perdoe-me se deprecio seu esforço muito louvável, porém considero a tradução de uma tradução algo a se recorrer apenas em último caso, isto é, se o leitor não sabe inglês e nem japonês. Com o pouco de japonês que sei, por vezes percebo algumas traduções questionáveis em alguns dos animes que assisto. Toda tradução pode ser considerada uma recontagem do original e está sujeita às preferências pessoais do tradutor (e revisor, quando há). Japonês é uma língua pouco específica onde muito do significado deve ser depreendido do contexto. Não sabemos se um primeiro tradutor fez uma boa escolha em dado caso, uma segunda tradução pode nos levar ainda mais longe daquilo que o autor queria dizer. Faz vários anos que li a versão inglesa, porém me parece que você fez uma boa tradução. Não posso dizer que gostei da sua maneira de reproduzir um falar coloquial, algumas palavras me pareceram inadequadas, mas, como disse antes, toda tradução é uma versão. Por outro lado, às vezes você foi demasiado literal: "arma-sonho", "anjo enferrujado" definitivamente são expressões que não soam bem. "Arma-sonho" não faz sentido. É alguém que sonha com uma arma? É uma arma que sonha? É uma arma imaginária?
    "Anjo decaído" me parece ser melhor opção que "anjo enferrujado", embora menos preciso, soa melhor.
    “Sucatópolis”? Bem, em vez de inventar um canhestro equivalente, eu optaria por “Cidade da Sucata”, ou antes, pesquisaria o nome original japonês.
    “Salem” em lugar de “Tiphares” é melhor, já que mais adiante tomar-se-á conhecimento de “Jeru”, a cidade espacial.
    Você cometeu um erro que eu não esperava, já que isto, para mim, era ponto pacífico, e não foi no inglês, foi no alemão: "Panzer Kunst" significa "arte blindada" e não "arte armada". Até parece que você usou um falso cognato ao traduzir, do inglês, "armored art". "Panzer" significa blindado, tal como em "Panzerkampfwagen", que traduzimos literalmente como "carro blindado de combate", ou tanque como vulgarmente se conhece.
    Agora o ponto nevrálgico, o nome da personagem principal. Seu primeiro contato com Gunnm se deu através da edição nacional da JBC, se bem me lembro, e lá eles usaram o nome “Gally”. Já o meu foi através da edição da Viz onde ela se chama “Alita”. Como disse lá no fórum tempos atrás, “Gally” não nos soa bem (galinha) e, além disso, não invoca força ou qualquer outro conceito nobre, é uma palavra quase ridícula. Desconheço o motivo pelo qual Yukito escolheu esse nome, se você o sabe, por favor, me esclareça. E temos ainda o problema da romanização. O original ガリィtanto pode ser transliterado como galii ou garii, sendo esta última a opção mais exata para mim. Você pode argumentar, não sem razão, que “Gally” é o nome pelo qual os leitores brasileiros conhecem a personagem. Contudo a edição da JBC não foi exatamente a primeira, antes dela houve uma edição, muito provavelmente pirata, do primeiro volume apenas e que era baseada na versão da Viz, na qual o nome da personagem era Alita. E você disse que seu objetivo também era atingir novos leitores que haviam perdido a edição da JBC. “Alita” soa melhor e me parece uma melhor opção para nós ocidentais. Suponho que o nome seja tirado do filme de ficção científica russo de 1924, “Aelita, a rainha de Marte”, em alusão à origem marciana da personagem. Por fim, não poderei oferecer sua versão à minha filha quando ela tiver idade para ler, pois, como você deve se lembrar, eu a batizei Alita e não Gally.
    O glossário é a parte mais louvável, você fez um impressionante trabalho de pesquise e demonstrou atenção detetivesca aos detalhes. Embora o visual de Kinuba me fosse de certa forma familiar, eu já não me lembrava de um dia ter lido Sláine (provavelmente porque não era digno de lembrança mesmo). Porém não sei se concordo com todas as referências citadas, a cabeça que você identificou como sendo a do Robocop me parece ser apenas uma cabeça genérica atirada ao acaso.

    ResponderExcluir
  8. Excedi o número de caracteres, eis a continuação:

    Como disse antes, creio que você deveria ter começado por “Last Order” que é o arco inédito no Brasil, mas as primeiras estórias trazem uma nostalgia da estética de mangá dos anos 1990 e nos permitem apreciar o quanto o traço de Yukito Kishiro evoluiu ao longo destes 25 anos.
    Faltou dizer que não posso comparar sua versão à da JBC, pois não li esta última, apesar de tê-la comprado toda. Não pude suportar a baixa qualidade da impressão e encadernação além do nome “Gally”.
    Vá em frente, quiçá sua iniciativa nos traga uma republicação nos moldes em que a JBC tem feito ou até mesmo o lançamento de Last Order em nosso país.

    ResponderExcluir
  9. Logo na introdução fica claro que se trata de retradução, simplesmente porque sou analfabeto de pai e mãe em japonês.
    Linguagem coloquial é coloquial, logo não é possível padronizá-la.
    O glossário explica porque optei por "arma sonho", e explica que o nome só fará sentido ao longo da história. E foi exatamente por isso que preservei o título original, que me pareceu preferível a invencionices do tipo "Battle Angel Alita". Eu até poderia aceitar o "Battle Angel", mas mudar o nome de personagens e de pontos geográficos simplesmente não faz sentido.
    "Anjo enferrujado ((錆びた天使 Sabita Tenshi) é opção do autor e, sim, apenas mantive o que o mesmo escolheu.
    Sucatópole (e não "Sucatópolis) não é "um canhestro equivalente". Apenas segui a regra de compostos da língua portuguesa, que define acrópole como cidade alta, metrópole como cada grande, e assim por diante. Logo, Sucatóple quer dizer… cidade de/da sucata.
    Salém é apenas a opção óbvia. Tiphares pode fazer sentido na cabala judaica, mas não é o que o autor decidiu, além do que ficará sem sentido quando Melquisedeque entrar em cena.
    "Arte armada" foi sugestão duma teuto-brasileira (ou germano-brasileira, como queira) fluente nas duas línguas. Segunda ela, faz mais sentido com a história, pois essa arte marcial, como toda arte marcial, é utilizada como arma, e não como blindagem. De resto, é preciso tomar cuidado com traduções secas, pois a não ser que você tenha fluência numa língua, poderá exigir que sempre traduzam um termo como "barata" como sendo um gênero de inseto, quando muitas vezes significa apenas que não é cara. E como não tenho fluência em alemão (as únicas palavras que conheço são "blitz" e "scheiße"), fiquei com a orientação recebida.
    Meu primeiro contato com Gunnm se deu com a edição da Ópera Graphica (acho que é assim que se escreve), mas isso não vem ao caso. O autor optou por Gally, e esse é, portanto, o nome da personagem. Eu coloquei notas de rodapé explicando o significado dos nomes, coisa que você, na verdade, já conhece, pois deve ter lido o meu glossário completo em inglês. Quanto à grafia, é exatamente essa transcrição que Yukito utiliza sempre que precisa grafar o nome da personagem, nos bonecos, pôsteres, etc. Não se trata aí do que parece mais exato para mim ou para você, mas do que o autor decidiu, simplesmente. "Alita", por sua vez, pelo que pude constatar (não tive como confirmar, admito), é o nome da deusa Vênus, em árabe - o que eu afastaria de imediato, mesmo se não fosse seguir o autor, já que ela é marciana, mas pode também ser "mineral ortorrômbico, silicoaluminato de cálcio", segundo o dicionário Aurélio.
    Não vejo qual é o problema em apresentar a obra à sua filha. Uma explicação sobre os diferentes nomes me pareceria suficiente. Aliás, certas coisas são como explicar que "William" é "Guilherme" em português, simplesmente porque ambos derivam do alemão "Wilhelm". Difícil é explicar que "James" é "Tiago".
    O glossário é apenas tradução do glossário que fiz em inglês, que você pode baixar no site do ^Ripper's.
    Como eu disse no fórum do ^Ripper's (e acima, na apresentação), a qualidade deste material já seria motivo suficiente para lançar a obra desde o começo, além do que pretendo lançar também as extra stories e Ashen Victor (mas essas apenas depois de lançar os noves volumes deste primeiro arco.) De qualquer maneira, sou chato (assumido) o suficiente para fazer as coisas como vejo - como é o caso de "Sucatópole", e seria estranho começar direto no segundo arco com o nome trocado, além do que a tradução da JBC chegou a repetir alguns erros de transcrição que violentam as regras do romaji, como transformar 陽子 em Youko. Vou utilizar Yôko, por mera questão de regra (embora, neste caso específico, o próprio Kishiro utilize o hepburn e transcreva Yohko)

    ResponderExcluir
  10. Obrigado por traduzir, eu estava há muitoooo tempo atrás desta obra em pt. Contudo somente hj(2018) eu a encontrei, mais uma vez obrigado. Seus esforços com certeza já foram muito apreciados por mim e muitos outros!!!

    ResponderExcluir