Direto do Blog dos Quadrinhos, uma resenha deles sobre a biografia em HQ do cantor que saiu de Memphis para o mundo, para o universo e... que diabos, porque não dizer, a Bahía!
A trajetória de Elvis Presley é atraente o bastante para justificar uma biografia sobre o cantor, seja a linguagem que for, como na versão em quadrinhos, lançada neste mês.
"Elvis" (8Inverso, 128 págs., R$ 63) recupera os fatos mais marcantes da vida do chamado Rei do Rock, sem a preocupação de aprofundar cada um deles.
O resultado são fragmentos do percurso percorrido por ele, da infância na cidade de memphis, nos Estados Unidos, ao estrelato e a morte, em agosto de 1977.
O álbum dá uma ideia de como o cantor passou por todos essas etapas. Mas de maneira bem superficial.
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Os fragmentos-chave da vida de Elvis foram divididos em dez capítulos, cada um deles feito por um desenhista diferente, a maior parte da Alemanha.
Um dos organizadores da obra - o também alemão Reinhard Kleist - e a única exceção. Saíram das mãos deles dois dos capítulos - entre os melhores da obra, não por acaso.
Kleist já se aventurou pela biografia em quadrinhos. É dele o álbum sobre a vida e a obra de outro cantor norte-americano, Johnny Cash, lançado em 2009, também pela 8nverso.
A editora informa neste álbum sobre Elvis que planeja publicar outra biografia do desenhista, sobre Fidel Castro.
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Na área de quadrinhos, a 8Inverso tem priorizado apenas biografias, todas ligadas a Reinhard Kleist.
Esta sobre Elvis Presley, em particular, tem apelo para ultrapassar o espectro de leitores de quadrinhos e chegar a outra gama de pessoas, como as que apreciam o cantor.
Apesar do preço elevado (R$ 63), a obra tem chances de conseguir um bom retorno de vendas. Mais por Elvis do que pelo conteúdo.
O álbum relata apenas a superfície da vida dele, mesclando fatos com ficção - os diálogos são imaginados, e não documentados. É um produto bem menos marcante do que Elvis foi.
Ops, ja tinha comprado, bem como a do Cash, mas não tavam este preço não, Conferiam na cultura. E Não não ganho pra isso, infelizmente.
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